A banda Barão Vermelho está em fase final da turnê de 40 anos, iniciada no fim de 2022. E os últimos shows reunindo o melhor da banda criada no início dos anos 1980 — que teve Cazuza e frejat entre seus integrantes — acontecerão em junho deste ano.
“O mundo, o cenário musical, as três formações da banda, mudaram ao longo dessas quatro décadas, mas o Barão nunca deixou de se adaptar e acompanhar a velocidade do mundo e vem levantando a galera, com os seus tradicionais solos de guitarra e hits que estão gravados na memória afetiva de várias gerações. É um show para todos”, diz o press release.
Há sete anos, o quarteto carioca, é composto por dois de seus fundadores: Guto Goffi (bateria) e Maurício Barros (teclados e vocais), Fernando Magalhães (guitarra, violão e vocais), desde 1985 no grupo e por Rodrigo Suricato (voz, guitarra e violões).
O Barão de hoje celebra a vida e essa trajetória que se confunde com a própria história do rock nacional. Aliás, celebrar é o que eles mais fazem quando estão reunidos. Se houve uma coisa que nunca mudou foi a amizade e o clima de camaradagem entre os músicos. Essa energia em cima do palco transborda quando desfilam o repertório cheio de sucessos como “Por Você”, “Pro Dia Nascer Feliz”, “Puro Êxtase” e “Bete Balanço”.
O Barão nasceu em 1981, quando o baterista Guto Goffi e o tecladista Maurício Barros decidiram que queriam fundar uma banda depois de assistirem ao show do Queen no estádio do Morumbi, em março daquele ano. Os dois, com 16 e 17 anos, estudavam no Colégio Imaculada Conceição, no Rio de Janeiro. A ideia do nome da banda partiu do Guto e a ideia foi homenagear o aviador alemão Manfred von Richthofen, que usou o codinome de Barão Vermelho e foi um dos principais inimigos das forças aliadas durante a Primeira Guerra Mundial. Uns dias depois de escolhido o nome, a dupla se juntou ao guitarrista Roberto Frejat e ao baixista Dé Palmeira. Cazuza entraria logo depois para imortalizar a formação original de uma das maiores bandas de rock brasileiras.