Uma mulher de 46 anos foi detida em Rio das Ostras por se passar por terapeuta ocupacional sem formação ou registro legal. Ela atendia crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em uma clínica local, utilizando registros e diplomas falsos. A polícia descobriu que os documentos apresentados por ela eram vinculados a outra profissional de São Paulo, que havia dado baixa no registro na década de 1990.
A suspeita pode responder por exercício ilegal da profissão, falsificação de documentos públicos e particulares, além de estelionato. O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Estado do Rio alerta sobre a importância de verificar a regularidade dos profissionais que realizam atendimentos terapêuticos, especialmente para crianças com TEA.
Houve um aumento de 300% nos casos de falsos terapeutas ocupacionais no Estado do Rio de Janeiro em 2024, segundo o Crefito-2. Por isso, é fundamental realizar uma verificação prévia e denunciar qualquer irregularidade pelo site do Conselho.